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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O Dia D viajar

  O dia de viajar chegou, acordei cedo e dormi bem tarde, queria estar bem cansada para dormir bastante no avião...
  Tudo parece igual, mas depois que almocei a hora passou mais rápido e quando vi já era hora de sair para o aeroporto! Quem mora em São Paulo sabe que o trânsito é imprevisível e, portanto, qualquer movimentação mais afastada de sua casa deve ser planejada e feita com antecedência. Sendo assim, sai de casa às 17h para pegar o voo das 21h30!
  Cheguei ao aeroporto às 18h40... pra variar, trânsito na Ayrton Senna...bom, fui direto ao check-in para me livrar do peso... e que peso! Mesmo sem abrir o zíper extra, uma das malas tinha 23 kg e a outra 29 kg.(dentro do limite de 32 kg!). Chegando na fila do guichê da companhia aérea, pensei “já fiz o check-in, não pegarei fila” mas óbvio que o check-in eletrônico não valeu de nada e além de pegar fila a moça pegou o bilhete que eu imprimi e trocou por outro bilhete que ela imprimiu ou seja, neste caso fazer eletronicamente foi inútil e ainda gastou papel...meu papel!
  Mas o papel foi pouco... pode ser pior! (rs) A calça que você está usando pode porventura resolver abrir um pequeno buraco na costura e aí o que você faz? Corre o risco de ficar sem roupa durante o voo (que vai durar mais de 12h)? Claro que não. Então você compra uma calça igual a sua (legging) na loja do aeroporto, enquanto a sua custou uns 30 reais nesta você paga 75!! Um absurdo... Mas eles têm o produto e a concorrência no local é nula... Sim, situação de monopólio! E você que se f**** (no meu caso foi minha mãe que pagou, mas estou sendo solidária a ela) maldito buraco!
  Depois de fazer umas comprinhas inesperadas e dar uma volta pelo aeroporto pra passar o tempo, chegou a hora de se despedir dos seus pais. É uma situação estranha... Será que você vai sentir mais falta deles do que eles de você? Eu acho que não... a intensidade de ser os ‘pais’ de alguém é um pouco mais forte que ‘ser filho’...pelo menos enquanto somos novos e os pais são mais as figuras de controle do que algo equilibrado, quando já não se depende mais financeiramente deles e não se vive junto..
  Mas as situações chatas não acontecem sempre, há muitos momentos bons, só é preciso fazer acontecer e procurar o lado positivo de cada situação... Às vezes pode ser dolorosa para uma das partes, mas tudo tem 2 lados... Como essa situação de se despedir, é triste se separar, ficar afastado, mas por outro lado, estou fazendo uma viagem que não é todo mundo que pode fazer e esta experiência será muito importante para minha vida.
 Chegou a hora, entrei na sala de embarque...

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