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domingo, 17 de julho de 2011

3º dia, 25 de junho - Milão e Florencia


  Hora de se despedir da polonesa, fui com ela até o ponto do bonde. - Mas também era meu dia de partida, então tinha que aproveitar as últimas horinhas.-
  Há alguns dias um amigo do Brasil me avisou que ele e seu pai estariam por estes lados, logo, havíamos combinado de nos encontrar em algumas horas.  Porém, ainda tinha uma hora até eles chegaram, então o que fiz foi comprar um bilhete de transporte para o dia todo - que valia a pena - e peguei um bonde para fazer o caminho até seu destino final e voltar, dessa forma poderia conhecer toda uma parte da cidade que ainda não havia visto. Saí algumas vezes para tirar umas fotos, entrar em loja e tal e pronto, agora hora de encontrá-los.
  Do hotel deles saímos para andar, mas no caminho fomos seduzidos por uma pizaria deliciosa onde paramos para comer um pedaço. Dalí, caminhamos até a praça Duomo - nome também de uma Catedral gigante - No caminho, novamente paramos, dessa vez estrategicamente para um sorvete.
  Já na praça, perto tem uma galeria muito antiga, com uns desenhos no chão, entre eles o de um touro, que muita gente vai ali só para pisar em seu saco. Isto mesmo, você entendeu, pisar no saco do touro, é que dizem que traz sorte… vamos ver, mal não faz (rs)
  A hora foi passando, e com ela chegou o momento de voltar ao hostel para pegar as malas e ir a estação de trem... em algumas horas estaria em Florencia.
 18h, o trem chegou nesta pequena e simpática cidade. Como boa turista fui direto ao posto de informação e perguntei como chegar ao meu hostel. Para meu deleite, ela soltou um ‘hum’ - mas não um ‘hum’ bom, era mais do tipo, ‘que merda’ (rs) - e continuou ‘então, é um pouquinho longe”… eu já meio com o 'cú na mão', pensando que o lugar seria uns 40 minutos ou mais, pergunto quanto tempo de distância e ela diz que são 20 minutos de ônibus. - Senhora, 20 minutos não é algo ‘longe’, é afastado do centro, com certeza, mas dizer longe é meio exagero - Bom, antes eu não tivesse ficado tão animada, neste momento acho que meu destino disse, ‘vamos brincar com ela um pouco’. A atendente me mostrou no mapa onde eu teria que pegar o busão. Segui suas instruções, mas talvez não tenha prestado muita atenção no caminho. Procurei, procurei e nada da parada do número 11, perguntava e ninguém tinha a capacidade de me mostrar onde era, então andei.
  Andei, andei, até que o puto passou por mim! Ai que raiva, e como não era dia de semana, certeza que a frequência era bem menor… Bom, caminhei mais um pouco seguindo o caminho que ele fez e, com meus 15 kg de peso extra nas costas, cheguei no que seria a segunda parada da linha. Ali tive que esperar mais uns 20 minutos até o próximo.
  1h depois de ter chegado a cidade, finalmente paro no ponto do hostel e para alegria geral da nação o que descubro? Que o hostel também é um espaço de camping e que os dois estão dentro de uma ‘reserva florestal’. Nisso, mais 10 minutos de caminhada em uma subida… que medo do que poderia vir. (rs) Mas, quando cheguei, até que era bem bonito e organizadinho, era um casarão que foi transformado em albergue.
  Quarto grande, água quente, tudo parecia perfeito. Resolvi deixar as coisas ali e já sair para ir ao centro dar uma volta. - Em Florencia só iria ficar essa noite, então tinha que aproveitar. - Chegando ao centro, o entardecer estava maravilhoso, um pouco de sorte afinal tive, na cidade era dia - ou melhor, noite - de uma festa típica, chamada festa do branco. Com isso, todo o comércio estava aberto e havia diversas barracas de comidas típicas, roupas, etc.
Mais tarde voltei ao hostel e - depois de fazer uma trilha par achegar lá - tomei banho e fui me deitar.

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