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domingo, 17 de julho de 2011

4º dia, 26 de junho - Florencia e Roma


  Falei que fui dormir né, pois então, não muito bem, de madrugada começo a escutar uns zunidos em meu ouvido e coceira por todo o corpo, havia sido devorada pelos mosquitos e quanto mais eu me escondia pior ficava. Consegui fechar o olho por mais umas 2h e então desisti, tinha umas 10 picadas em cada perna, outro monte no braço e até uma no rosto! Afe, 6 horas da manha levantei e fui atras do café da manhã. Ainda bem que foi só uma noite nesse lugar, não que seja ruim, mas sem repelente, impossível.
  Bom, já tinha acordado, só me restava começar o dia, né. Após o café arrumei minhas coisas e parti pro centro, lá deixei as malas na estação e fui andar. E que andança, tinha umas 7h para ficar por ali até a hora do trem a Roma. Andei, andei, vi igreja, vi monumentos, mais igrejas e entrei no museu do Galileu, que apesar de condenado em sua época pela igreja, hoje dia ele é homenageado por esta… bom não entremos em assuntos religiosos.

  O museu do Galileu foi bem interessante, estão expostas ali algumas máquinas e ferramentas científicas desenvolvidas ao longo da história da humanidade. Outro que também entrei mas não tão legal, foi a casa de Dante, sim, aquele que escreveu sobre o céu, inferno e o purgatório.
  Falando em inferno, o dia estava lindo, mas muito, muito quente. Definitivamente, se alguém um dia pensa em ir a Florencia, há 2 coisas essenciais na mala, repelente e protetor solar.
  Apesar de andar, andar e andar, às 15h já não aguentava mais, também, já havia visitado quase todos os pontos turísticos da cidade.
  Finalmente, trem a Roma. Cheguei, muita e muita gente na estação, pelo menos meu hostel era literalmente ao lado desta, mas era só por uma noite, pois o preço da diária era carissimo, 43 euros, em um quarto feminino com 3 camas. Resumindo a história, estava dificil encontrar um albergue para 3 noites direto então peguei 1 neste e 2 em um outro recomendado por amigos. No fim, o que eu paguei em uma noite de um, foi o mesmo que as outras duas! - Claro, não vou esconder o fato que neste outro hostel seriam 10 camas em um quarto, mas é só um detalhe (rs) -
  Voltando, no meu quarto tinham outras 2 meninas, uma argentina e outra australiana. Essa em pouco iria sair para jantar com uns amigos que havia feito no hostel e me chamou para ir junto, por que não? - taí uma filosofia muito boa, a do 'por que não?'. Então, fomos a um restaurante, claro que italiano, mas tentamos fugir dos muito de turistas, próximos a estação, para isso, caminhamos um pouquinho até encontrarmos um com cara de simpático e com cheiro bom saindo dos pratos nas outras mesas. Sentamos em uma do ‘balcão’ - algo que eles costumam montar na calçada-rua. - O garçom veio tirar nosso pedido e nos sugeriu o porcini, uma espécie de fungo, não tinhamos nada a perder, e não perdemos mesmo, estava uma delícia! Depois fomos a um barzinho próximo e ficamos conversando, até não muito tarde pois todos estavam cansados a assim voltamos ao hostel para dormir.

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